quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Devemos Julgar?



Ruy Marinho (*)

O que mais se vê nestes “últimos dias” são heresias pregadas em muitas igrejas por aí. A cada dia ficamos mais indignados com tamanha distorção Bíblica, o Evangelho genuíno está sendo deixado de lado e sendo trocado por uma “teologia popular” voltada ao misticismo, aos modismos, as falsificações bíblicas e fetiches populares.

Apóstolos, pai-póstolos, gurus gospel tem surgido por aí trazendo um "outro evangelho". A palavra de Deus em sua essência é trocada por modismos, por hierarquias eclesiásticas, por dinheiro e por interesses particulares destes "super crentes". São tantos "shofás proféticos" que não aguento mais tanta barulheira. É tanto "mantra gospel" que meus ouvidos já estão estourando, é tanto ré-plé-plé que meu senso de racionalidade clama por socorro! Quebra de maldições hereditárias onde o crente nunca se converte de verdade, seções de descarrego, sabonetes de arruda, rosa ungida, sal grosso... É tanto "copo d'agua consagrado" que dá até vontade de ir ao banheiro. Unções especiais, urros, gritos, histerias, regressões, encontros tremendos, etc.

Diante de tudo isso, muitos Cristãos infelizmente tem se calado, pois existe um conceito errado de que não devemos julgar nada, que não é o nosso papel estar julgando o que ocorre com estas pessoas, principalmente se vamos falar de algum “líder” que esteja em um comportamento que vai contra as escrituras.

Resumindo, querem nos calar mesmo! Já não bastasse a perseguição contra os Cristãos que hoje em dia ocorre em muitos lugares no mundo, inclusive no Brasil, ainda temos que aguentar a distorção bíblica de que jamais deveremos abrir a boca de pastor x, apóstolo y, pois são os "ungidos de Deus". Nestes ninguém fala, até Davi foi repreendido pelo profeta Natan, mas estes líderes contemporâneos não podem ser repreendidos por algum erro ou heresia. É proibido pensar, é proibido julgar! Muitas mentes estão sendo cauterizadas por esta "nova doutrina".

Existem algumas passagens Bíblicas que muitos Cristãos têm interpretado erroneamente a respeito de julgamento. Meu compromisso nesta postagem é desmistificar e esclarecer ao Povo de Deus de que não devemos nos calar jamais, pelo contrário, devemos por obrigação exortar e lutar pelo Evangelho genuíno de Cristo, afinal, quem ama luta pela verdade, pois "O amor não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade". (1 Co 13:6).

“Não julgueis, para que não sejais julgados.” Mateus 7:1

Em primeiro lugar deixo claro que aqui JESUS claramente proíbe o julgamento. Mas a grande questão é se JESUS proíbe qualquer julgamento ou somente certo tipo de julgamento. O versículo 1 por si mesmo não nos dá uma resposta para esta pergunta. Por isso temos que aplicar uma regra fundamental para poder interpretar a Bíblia. Analisar sempre o contexto da passagem citada para poder saber de que se trata a mesma, pois sabemos que texto fora de contexto é um pré-texto para formar até mesmo uma heresia.

Para sabermos de que tipo de Julgamento JESUS proibiu nesta passagem vamos analisar o contexto:
“Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também. Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão” Mt 7:2-5
Analisando o contexto podemos ver claramente que JESUS proíbe especificamente o “julgamento hipócrita”. Jesus diz aos judeus no versículo 1 que eles não devem julgar. No versículo 2, ele dá a razão pela qual eles não devem julgar: o padrão que eles usam para julgar os outros será o mesmo padrão que os outros usarão para julgá-los. Eles não devem ignorar seus próprios pecados, enquanto condenando os mesmos pecados nos outros. Fazer isto é julgar com um “padrão Duplo”, ou seja, julgar hipocritamente.

Não é hipócrita condenar o irmão por uma pequena falta, ou mesmo tentar ajudá-lo a sobrepujá-la, quando você mesmo é culpado de uma falta maior? Esta é a grande questão que JESUS estava colocando diante do povo nesta passagem.

Note que o pecado dos dois pecadores (a pessoa e seu irmão) é o mesmo em dois respeitos. Primeiro, é o mesmo em natureza: em ambos os casos um pedaço de madeira estava no olho da pessoa. Segundo, ambos estão atualmente pecando: o pedaço de madeira estava no olho deles naquele momento. A diferença entre as suas faltas é somente uma de tamanho: um pedaço é pequeno, e o outro é grande. É hipocrisia alguém cujo pecado é maior condenar alguém cujo pecado é menor, sendo em ambos os casos o mesmo tipo de pecado (vs 5). Em outras palavras, uma mulher que está abortando um feto de oito meses não está na posição de repreender um homem que mata um caixa de banco, e o homossexual não está na posição de criticar infidelidades num casamento homossexual!

Mateus 7:1, de acordo com o seu contexto, não proíbe todo julgamento e intolerância, mas somente o julgamento e intolerância hipócrita. De fato, ele requer de nós que, após nos arrependermos dos nossos próprios pecados, condenemos o pecado do irmão como pecado, e ajudemo-lo a se voltar dele.

“tira primeiro a trave do teu olho”, diz Jesus, “e então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão”. Mt 7:5
Jesus ordena uma intolerância genuína, e não hipócrita, do pecado que o irmão comete.

Outra passagem bastante utilizada é João 8:7-11. O contexto é a história da mulher que foi pega no próprio ato de adultério e trazida a Jesus pelos escribas e fariseus. No versículo 7, Jesus diz aos escribas e fariseus: “Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra”. No versículo 11 ele fala para a mulher: “Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais”. Os defensores da tolerância usam estas palavras para argumentar que ninguém deveria condenar outras pessoas, pois não é melhor que elas.

Entendamos por ora que, quando alguém julga, ela dá um veredicto: Culpado ou inocente. Após ser julgada, a pessoa é sentenciada: A pessoa culpada é condenada (sentenciada ao castigo) e a inocente é liberta. O ponto é que julgar e condenar são duas coisas distintas, relacionadas, mas não idênticas.
Tendo isso em mente, note que Jesus de fato julga esta mulher, mas não a condena. Ao dizer-lhe “vai e não peques mais”, Jesus indica que ela tinha pecado. Em si mesma, a acusação dos fariseus estava correta, e Jesus julgou o pecado como sendo pecado.

Isto mostra intolerância pela ação pecaminosa! Seguindo o exemplo de Jesus, devemos dizer aos pecadores que mostrem arrependimento genuíno não mais cometendo pecado.

Embora Jesus tenha julgado a mulher, ele não a condenou. Ela pode ir embora: ela não foi executada. O evangelho para o pecador penitente é:

“Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.”Rm 8:1

Esta é a mensagem que Jesus dá à mulher; o próprio Jesus foi condenado por ela! Ele suportou o castigo que lhe era devido, para que ela pudesse ser livre!

A resposta de Jesus aos fariseus expõe o julgamento hipócrita deles no assunto (o propósito primário deles, certamente, não tinha nada a ver com a mulher; era pegar Jesus em suas próprias palavras. Todavia, Jesus sabia que os fariseus se orgulhavam da justiça própria deles, e respondeu à luz deste fato).

Os fariseus, Jesus Recorda-os, também eram culpados de pecado, e especificamente de adultério, quer físico ou no coração. Porque também não eram livres de pecado, também eram dignos de morte como ela. Assim, ao desejar saber que julgamento ela deveria ter recebido, eles revelaram sua própria hipocrisia e motivação errônea.

João 8:7 e 11 nos ensinam como tratar os que pecam. O versículo 11 diz que devemos desejar o arrependimento do pecador; o versículo 7 nos ensina que não devemos fazer isso hipocritamente, nem com motivos errôneos ou de uma maneira imprópria. Contudo, a passagem não quer dizer que nunca devemos considerar as pessoas responsáveis por seus pecados (isto é, julgar o pecado como sendo pecado).

Agora gostaria de colocar as passagens Bíblicas que nos ordenam julgar.

João 7:24
“Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça”.

Outras passagens na Escritura nos ordenam positivamente a julgar. Uma passagem que nos diz isso claramente é esta citada acima. Ela se encontra no contexto da discussão de Jesus com os judeus que questionaram sua doutrina, e tinham-no acusado de ter um diabo (Jo 7:20) e de quebrar o dia do Sábado curando um homem (Jo 5:1-16). A eles Jesus diz: “Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça”. Ao dizer “não julgueis”, Jesus não pretende proibir o julgamento como tal, mas proibir certo tipo de julgamento, como a parte positiva deste versículo deixa claro. Podemos julgar, mas quando o fizermos, devemos julgar justamente.

O julgamento exterior e superficial – isto é, julgar simplesmente sobre base do que parece ser o caso, sem conhecer todos os fatos – é um julgamento imprudente, injusto e sem discernimento, que é contrário ao nono mandamento da lei de Deus. Deus odeia tal julgamento. O Julgamento justo é feito usando a lei de Deus como o padrão pelo qual discernimos se o que parece ser é o caso é realmente o caso.

1 Co 5
1 Coríntios 5 é um capítulo importante com respeito ao dever positivo de julgar. Primeiro, no versículo 3 Paulo declara, sob a inspiração do Espírito, que ele tinha julgado um membro da igreja em Corinto que estava vivendo no pecado da fornicação. Seu julgamento foi “seja entregue [tal pessoa] a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no Dia do Senhor Jesus”. Este é um julgamento ousado da sua parte.

Segundo, nos versículos 9-13, Paulo lembra aos santos do seu dever de julgar as pessoas que estão dentro da igreja, quanto ao fato destes estarem, ou não, obedecendo a lei de Deus.

Aqueles que alegam ser cristãos e são membros da igreja, mas que são julgados como sendo impenitentemente desobedientes a qualquer mandamento da lei de Deus (vs 9-10), devem ser excluídos da comunhão da Igreja. Paulo, sob a inspiração do Espírito, diz para a igreja não tolerar pecadores impertinentes!

Outras passagens

Outras passagens também indicam que é nossa responsabilidade julgar. Jesus pergunta às pessoas em Lucas 12:57: “E por que não julgais também por vós mesmos o que é justo?”. Jesus repreende os escribas e fariseus em Mateus 23:23 e Lucas 11:23, dizendo: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém fazer essas coisas e não omitir aquelas”. Era o dever deles, de acordo com a lei, julgar – mas eles tinham falhado neste dever. Paulo orou para que o amor dos irmãos filipenses “aumentasse mais e mais em pleno conhecimento e toda a percepção”. (Fl 1:9). Ele diz aos de Corintos: “Falo como a criteriosos; julgai vós mesmos o que digo”. (1 Co 1:15).

Os cristãos são solicitados a examinar tudo e reter o bem (1 Ts 5:21). Eles também são obrigados a provar se os espíritos são de Deus: "Irmãos, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas tem saído pelo mundo afora." (1 Jo 4:1)

Mesmo nas reuniões cristãs eles devem "julgar" o que ouvem: "Tratando-se de profetas, falem apenas dois ou três, e os outros julguem." (1 Co 14:29).

Os Crentes de Corinto receberam ordens para julgar imediatamente a imoralidade existente entre os seus membros (1 Co 5:1-8). Mesmo o estrangeiro de passagem não deve ser hospedado se for verificado que não se trata de uma pessoa alicerçada na verdadeira fé (2 Jo 10,11). E um anátema (maldição) deve ser proferido contra aqueles que apresentarem um tipo diferente de evangelho (Gl 1:9).

Conclusão

Algumas passagens da Escritura parecem proibir o julgamento, enquanto outras claramente exigem isso. Estudando os contextos daquelas que parecem proibir o julgamento, descobrimos que o que é proibido não é realmente o julgamento em si, mas sim um tipo errôneo de julgamento. Deus odeia o julgamento hipócrita! Mas Deus ama o julgamento justo da parte dos seus filhos.

Portanto, é dever de todo Cristão julgar!

“Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado.” Gl 6:1

“Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda longanimidade e doutrina. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina, pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se a fábulas.” 2 Tm 4:2-3

***
Fonte: Blog BEREIANOS
Notas: (*) Resumido para fins de publicação. Artigo com base em trechos de "Julgar, o dever do Cristão" – Rev. Doug Kuiper
Ilustração de 
Rubinho Pirola


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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

E-M@IL PARA O APÓSTOLO PAULO



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Pr. Daniel Rocha
Amado apóstolo:


Estou escrevendo para colocá-lo a par da situação do Evangelho que um dia você ajudou a propagar para nós gentios, e que lhe custou a própria vida. As coisas estão muito difíceis por aqui. Quase tudo o que você escreveu foi esquecido ou deturpado.


Você foi bastante claro ao despedir-se dos irmãos em Éfeso, alertando que depois de sua partida lobos vorazes penetrariam em meio à igreja, e não poupariam o rebanho [1]. Palavras de fato inspiradas, pois isso se concretiza a cada dia.


Lembra-se que você escreveu ao jovem Timóteo, que o amor ao dinheiro era a “raiz de todos os males”[2]? Quero que saiba que suas palavras foram invertidas, e agora se prega que o dinheiro é a “solução” de todos os males.


Também é com tristeza que lhe digo que em nossa época ninguém mais quer ser chamado de pastor, missionário ou evangelista, pois isso é por demais humilde: um bom número almeja levar o título de apóstolo. Sei que em seu tempo, os apóstolos eram “fracos... desprezíveis... espetáculo para os homens... loucos... sem morada certa... injuriados... lixo e escória” [3]. Agora é bem diferente. Trata-se de uma honraria muito grande: acercam-se de serviçais que lhes admiram, quando viajam exigem as melhores hospedarias e são recebidos nos palácios dos governantes.


Eles não costumam pregar seus textos, pois você fala muito da “Graça” e da “liberdade que temos em Cristo” [4]. Isso não soa bem hoje, pois a Igreja voltou à “teologia da retribuição” da Antiga Aliança (só recebe quem merece), e liberdade é a última coisa que os pastores querem pregar à suas ovelhas.


Você não é bem visto por aqui, pois sempre foi muito humano, sem jamais esconder suas fraquezas: chegou até reconhecer contradições internas e que não faz o bem que prefere, mas o mal, esse faz [5]. Eles não gostam disso, pois sempre se apresentam inabaláveis e sem espinhos na carne como você. A presença deles é forte, a sua fraca [6], eles são saudáveis, você sofria de alguma coisa nos olhos [7], eles jamais recomendariam a um irmão tomar remédio, como você fez com Timóteo [8], mas aqui eles oram e determinam a cura – coisa que você nunca fez.


Você dizia que por amor a Cristo perdeu “todas as cousas” considerando-as refugo [9]. As coisas mudaram, irmão. Agora cantamos: “Restitui, quero de volta o que é meu!”.


Vivo em uma cidade que recebeu o seu nome, e aqui há um apóstolo que após as pregações distribui lencinhos vermelhos encharcados de suor, e as pessoas levam pra casa, como fizeram em Éfeso, imaginando que afastarão enfermidades [10]. Sim, eu sei que você nunca ordenou isso, nem colocou como doutrina para a igreja nas epístolas, mas sabe como é o povo....


Admiro sua coragem por ter expulsado um “espírito adivinhador” daquela jovem [11], embora isso tenha lhe custado a prisão e açoites. Você não se deixou enganar só porque ela acertava o prognóstico. Hoje há uma profusão de pitonisas e prognosticadores no meio do povo de Deus, todavia esses espíritos não são mais expulsos, ao contrário, nos reunimos ansiosos para ouvir o que eles têm a dizer para nós.


Gostaria de ter conhecido os irmãos bereanos que você elogiou. Infelizmente, quase não existem mais igrejas como as de Beréia, que recebam a palavra com avidez e examinem as Escrituras “todos os dias para ver se as coisas são de fato assim”[12].


Tem hora que a gente desanima e se sente fragilizado como Timóteo, o seu companheiro de lutas. Mas que coisa bonita foi quando você o reanimou insistindo para que reavivasse “o dom de Deus” que havia nele [13]. Estou lhe confessando isso, pois atualmente 90% dos pregadores oferecem uma “nova unção” para quem fraqueja. Amo esta sua exortação, pois você ensina que dentro de nós já existe o poder do Espírito, e não precisamos buscar nada fora ou nada novo!


Nossos cultos não são mais como em sua época, onde a igreja se reunia na casa de um irmão, havia comunhão, orações, e a palavra explanada era o prato principal.... as coisas mudaram: culto agora é chamado de “show”, a fumaça não é mais da nuvem gloriosa da presença de Deus, mas do gelo seco, e a palavra é só para ensinar como conseguir mais coisas do céu.


O Espírito lhe revelou que nos últimos tempos alguns apostatariam da fé “por obedecerem a espíritos enganadores” [14]. Essa profecia já está se cumprindo cabalmente, e creio que de forma irreversível.


Amado apóstolo, sinto ter lhe incomodado em seu merecido descanso eternal, mas eu precisava desabafar. Um dia estaremos todos juntos reunidos com a verdadeira Igreja de Cristo.




Pr. Daniel Rocha é da Igreja Metodista e nos enviou este artigo por e-mail. É o autor da Primeira Epístola de Paulo aos Brasileiros


[1] At 20.23
[2] 1Tm 6.10
[3] 1Co 4.-9-13
[4] Gl 2.4
[5] Rm 7.19
[6] 2Co 10.10
[7] Gl 4.13-15
[8] 1Tm 5.23
[9] Fp 3.8
[10] At 19.12
[11] At 17.18
[12] At 17.11
[13] 2Tm 1.6
[14] 1Tm 4.1




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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Abaixem suas armas e coloquem-se em seus joelhos

O texto abaixo foi extraído do blog Voltemos ao Evangelho. O texto falou muito comigo e mudou muita coisa em mim. Preciso parar de gastar tanto tempo na internet e gastar mais tempo com Deus. Envergonho-me de pensar que posso passar horas e não consiga gastar nem metade disso em comunhão com Deus.
Deus tenha misericórdia de todos nós.


"Converte-nos a ti, SENHOR, e seremos convertidos; renova os nossos dias como dantes." Lm 5: 21

Abaixem suas armas e coloquem-se em seus joelhos

Eu estou zangado. Mais do que isso, estou profundamente entristecido. Por quê? Estou cansado do pecado que está tomando lugar em nome de Deus, no mundo virtual da "blogosfera". Toda essa coisa me lembra uma briga de jardim de infância. Em nome do combate pela verdade, os cristãos estão literalmente mordendo e devorando uns aos outros de modo excessivamente pecaminoso. Blogs são criados para apontar erros, levando outros a criarem mais blogs para apontar os erros dos primeiros blogs. Lutar pela verdade se transformou em algo que está mais perto de uma luta livre. Cristãos estão literalmente gastando horas e horas por dia na frente da tela de seus computadores trocando disparos e socos. Em tudo isto, Deus tem sido esquecido, e a maravilhosa, vivificadora e felicitadora mensagem do Evangelho, o que realmente vale a pena defender, foi perdido na guerra. 
Irmãos e irmãs, creio firmemente que Deus não está satisfeito com a grande maioria do que é publicado em blogs em nome dEle. Por quê? Porque não há humildade na escrita, e muito pouco sentido de nossa própria fragilidade e susceptibilidade ao pecado (Isaías 66: 1-2). Não há qualquer sentimento de tristeza pelo pecado, antes, há uma facilidade pecaminosa, quase uma alegria, em apontar o erro dos outros. Todo mundo quer ser um profeta, eles simplesmente não querem conhecer a Deus. Todo mundo quer ser um Paul Washer, eles simplesmente não querem gastar horas e horas estudando a Palavra de Deus, buscando a face de Deus em oração, e crescer, em conformidade a Ele como Paul Washer o faz. Com certeza é divertido encher o ar com palavras afiadas contra o pecado, mas ninguém quer enfrentar o pecado em seu próprio coração. Todo mundo quer ser um profeta, eles simplesmente não querem perder tempo em conhecer a Deus. Afinal de contas, condenar o pecado e defender a verdade é muito mais divertido. 
Qual é o resultado disto? Temos um monte de profetas de hobby. Os profetas do Antigo Testamento eram homens de Deus que podiam ouvir a voz dEle. Eles muitas vezes choravam pelo peso da sua missão, mas foi dada por Deus, e eles não poderiam fazer nada além de falar (Jeremias 23: 9-10). Sim, a carga de falar contra o pecado é pesada. É pesada para você? Ou é divertido? Os antigos profetas estavam tristes com o pecado de seus ouvintes e da dureza de seus corações e literalmente choraram diante de suas cegueiras e do julgamento que estava por vir. Quando foi a última vez que você chorou a respeito da rebelião e do pecado de alguém que você estava escrevendo? Ouso dizer, para muitos de nós, nunca. 
O mais doloroso de todos, Deus tem sido abandonado em favor da defesa da Palavra dEle. Em nosso zelo para defender a verdade, temos esquecido Aquele que deveríamos estar amando acima de tudo. Nós O honramos com nossa escrita, mas eu receio que muitas vezes os nossos corações estejam longe dEle. Como eu sei disto? Embora eu não possa ver corações, posso ver os frutos (a boca fala do que o coração está cheio), e não se parecem com santidade. 
Deus não precisa de nossos blogs. Quão estúpido somos se estamos pensando que nossos blogs são essenciais para a vida da Igreja e do eterno propósito de Deus. Deus definitivamente não precisa de nós, mas Ele deseja nosso amor e nossa devoção. Você O ama? Você quer conhecê-lO? Pensar em Deus traz alegria e felicidade para você? Ou você tem mais satisfação manejando a espada plástica do seu teclado? 
Se você está lendo este artigo e pensando em alguém que precisa de arrependimento, você está tanto perdendo e confirmando meu ponto. O meu ponto é: olhe para o seu próprio coração. Examine-se. 
Se você é um blogueiro que verdadeiramente ama o Senhor e deseja agradá-lo, eu enfaticamente sugiro que você dê um passo para trás e examine o seu coração. Desligue o computador e se coloque em seus joelhos. Gaste o tempo que você iria dedicar blogando para seguir firme a Deus. Em seguida, saia e ministre a pessoas verdadeiras, de carne e sangue. Seja Cristo para ser alguém que está sofrendo ou na necessidade. Receio que, se algo não mudar, vamos simplesmente descer ainda mais em disputas e difamações, o que acabará levando a completa inutilidade e irrelevância para o reino de Deus. Termino com as palavras do Senhor em Apocalipse 2: 
"Estas são as palavras daquele que tem as sete estrelas em sua mão direita e anda entre os sete candelabros de ouro. Conheço as suas obras, o seu trabalho árduo e a sua perseverança. Sei que você não pode tolerar homens maus, que pôs à prova os que dizem ser apóstolos mas não são, e descobriu que eles eram impostores. Você tem perseverado e suportado sofrimentos por causa do meu nome, e não tem desfalecido.Contra você, porém, tenho isto: você abandonou o seu primeiro amor. Lembre-se de onde caiu! Arrependa-se e pratique as obras que praticava no princípio. Se não se arrepender, virei a você e tirarei o seu candelabro do lugar dele. Mas há uma coisa a seu favor: você odeia as práticas dos nicolaítas , como eu também as odeio.Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao vencedor darei o direito de comer da árvore da vida, que está no paraíso de Deus."

domingo, 19 de dezembro de 2010

A mulher como esposa e o homem como marido


A MULHER COMO ESPOSA

* As mulheres compartilham igualdade de honra com os homens, mas têm funções diferentes: “… dando honra à mulher… como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida” (1 Pedro 3.7).

* Deus pretende que a maioria das mulheres case: “E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele” (Gn 2.18).

* A mulher deve se apegar ao seu marido, deixando para trás qualquer outra pessoa: “e serão ambos uma carne” (Gn 2.24).

* A mulher deve estar disposta a se submeter à liderança do seu marido: “… assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos” (Ef 5.19ss).

* A mulher deve aprender a “amar” o seu papel como esposa e mãe e ser treinada nisso: “As mulheres idosas… [devem] ensinar as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos” (Tito 2.2-4).

* A maioria das mulheres encontrará o seu chamado no lar: “… boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada” (Tito 2.5).

* A mulher deve conquistar um marido pecador por meio do seu comportamento dócil e sereno: “Semelhantemente vós, mulheres, sede submissas a vossos maridos; para que também, se alguns deles não obedecem à palavra, sejam ganhos sem palavra pelo procedimento de suas mulheres, considerando o vosso procedimento casto e com temor” (1Pe 3.1-2).

* A mulher tem o dever de ter intimidade sexual com o seu marido: “O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência” (1Co 7.3-5).

* Mulheres podem trabalhar fora de casa para ajudar a família financeiramente: “… ela examina uma propriedade e adquire-a; planta uma vinha com o fruto de suas mãos. Faz panos de linho fino e vende-os, e entrega cintos aos mercadores” (Pv 31.16, 24).

A Mulher como Mãe

* A mulher deve (até onde Deus lhe der a graça) ter muitos filhos, produzindo assim uma semente santa: “Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a” (Gn 1.28).

* A mulher tem um papel importante no treinamento espiritual dos seus filhos: “Trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou primeiro em tua avó Lóide, e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti” (2 Tim 1:5).

* Para a maioria das mulheres, cuidar do seu esposo e filhos será o seu chamado principal na vida: “Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis. Levantam-se seus filhos e chamam-na bem-aventurada; seu marido também, e ele a louva” (Pv 31.10, 28).

A Mulher na Igreja

* Mulheres não podem pregar, ensinar ou exercer autoridade sobre homens na igreja: “A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição. Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio” (1 Tim 2:11-12).

* Mulheres não devem falar na assembleia pública: “As vossas mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei” (1Co 14.34)

* A mulher deve buscar liderança espiritual em seu marido: “E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos; porque é vergonhoso que as mulheres falem na igreja” (1Co 14.35).

* As mulheres podem servir na igreja de outras formas: “Tendo testemunho de boas obras: Se criou os filhos, se exercitou hospitalidade, se lavou os pés aos santos, se socorreu os aflitos, se praticou toda a boa obra” (1Tm 5.10)

Conclusão

“Enganosa é a beleza e vã a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa sim será louvada” (Pv 31.30).

O HOMEM COMO MARIDO

* Deus pretende que a maioria dos homens case: “E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele” (Gn 2.18).

* O homem deve se apegar à sua esposa, esquecendo qualquer outra mulher: “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2.24).

* O marido deve ser a “cabeça” de sua esposa, provendo liderança e assumindo responsabilidades pela direção de toda a família: “… Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja… De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos” (Ef 5.19-24).

* O marido deve amar sacrificialmente a sua esposa, estando disposto a abdicar de todos os seus interesses em favor da santidade dela: “Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela” (Ef 5.25).

* O marido deve amar e cuidar da sua esposa: “Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo” (Ef 5.28).

* O marido deve ser compreensível e gentil com a sua esposa: “Igualmente vós, maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco” (1Pe 3.7).

* O marido deve conceder à sua esposa plena honra como “co-herdeira” em Cristo: “… sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações. ” (1Pe 3.7).

* O marido tem o dever de ter intimidade sexual com a sua esposa: “O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência” (1Co 7.3-5).

O Homem como Pai

* O homem deve (até onde Deus lhe der a graça) ter muitos filhos, produzindo assim uma semente santa: “Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a” (Gn 1.28).

* O homem tem o dever primário na disciplina dos seus filhos: “Além do que, tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem, e nós os reverenciamos” (Hb 12.9 com Dt 6.6ss, Ef 6.4).

* O homem não deve exasperar ou frustrar seus filhos sendo arbitrário, inconsistente ou injusto em sua liderança: “E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos” (Ef 6.4).

O Homem como Líder Espiritual

* O homem tem responsabilidade primária pela santificação da sua esposa: “Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível” (Ef 5.25-27).

* O homem tem responsabilidade primária pela educação cristã dos seus filhos: “E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor” (Ef 6.4). “E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te… ” (Dt 6.6ss).

* O homem tem responsabilidade primária de exercer liderança na igreja: “Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio” (1Tm 2.11ss). “As vossas mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei. E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos; porque é vergonhoso que as mulheres falem na igreja” (1Co 14.34-35).

Pensamentos Finais

O homem foi criado à imagem de Deus para refletir a sua glória, honra e domínio. Porque os homens pecadores estão em rebelião contra Deus, eles não podem senão atacar a Sua imagem, especialmente em termos do que significa ser um homem.

No mundo moderno, talvez não haja doutrina mais ofensiva hoje (além daquela de Jesus ser o único caminho para Deus) do que o dever das esposas piedosas respeitarem, honrarem e se submetem à liderança dos seus maridos.

Contudo, que nunca entreguemos ao Adversário qualquer munição, mas sim nos foquemos no homem como sendo líder piedoso, amoroso e abnegado no lar. Não somente isso desarmará os ataques contra a verdade da Palavra de Deus, mas também assegurará que os nossos lares sejam pacíficos, gratificantes e alegres para todo membro da família.

Por Brian Abshire. © Highlands Reformed. Website:highlands-reformed.com
Tradução: monergismo.com

NATAL!

E, “assim que celebrarmos a festa, não com o velho fermento, nem com o fermento da malícia e da maldade, mas com o pão sem fermento, de sinceridade e verdade”. Não festejem como se quisessem festejar a Baco! Não vivam, amanhã, como se adorassem a uma entidade pagã. Celebrem, Cristãos, celebrem! Vocês têm esse direito. Vão às casas e festejem esse dia. Celebrem o nascimento de seu Salvador. Não tenho vergonha de estarem contentes, pois têm o direito de ficarem felizes!

Salomão disse: “Siga o teu caminho, coma o pão com alegria e beba seu vinho com alegre coração; porque tuas obras já são agradáveis a Deus. Em todo tempo sejam suas vestes brancas, e nunca falte unguento sobre sua cabeça”.

“A religião nunca foi
desenhada
Para diminuir nossos
prazeres”


Lembrem-se que nosso Senhor comeu manteiga e mel. Voltem às suas casas, regozijem-se no Natal, mas em suas festas pensem no Homem de Belém – permitam-no ter um lugar seus corações, dêem glórias a Ele, pensem na virgem que O concebeu – mas pensem, acima de tudo, no Homem que nasceu, no Filho dado! Termino dizendo, de novo:

“UM FELIZ NATAL PARA TODOS VOCÊS!”


C.H.Spurgeon, sermão nº2392, de 24 de dezembro de 1854

http://www.projetospurgeon.com.br/2010/12/o-nascimento-alimento-e-nome-de-jesus.html#more


"O Espírito e a noiva dizem:Vem! Aquele que ouve, diga:Vem! Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida." Apocalipse 22.17




sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

"Apocalipse" O Tempo Do FIM - Paulo Junior

Há ainda algum profeta do Senhor para consultar?




Por Julio Brunhara


Estamos em cerca de 850 antes de Cristo. O reino de Israel está dividido entre Reino do Norte e Judá. Em Judá reina Josafá, um bom rei. Em Israel o infeliz e idólatra Acabe, marido da pérfida Jezabel.

Acabe faz uma aliança com Josafá e pede a ele ajuda para libertar Ramote-Gileade das mãos da Síria. Juntam seus exércitos e colocam-se em linha de batalha. Antes de partir, contudo, o crente Josafá pede a Acabe para que consultem a Palavra do Senhor. Acabe manda trazer 400 falsos profetas. Estes, com grande veemência, eloquência, persuasão e energia, dizem para eles que a batalha será um sucesso, que destruirão os sírios e que voltarão cobertos de vitória. Acabe ouve e se dá por satisfeito, crédulo e simplório. Josafá, contudo, incomodado por só ver falsos profetas, faz a pergunta crucial:

Disse, porém, Jeosafá: Não há aqui ainda algum profeta do Senhor, ao qual possamos consultar? (1 Reis 22:7)
Acabe, então, diz:
"Tem sim, mas ele só profetiza coisas ruins a meu respeito, por isso o aborreço" (1 Reis 22:8)
O Rei Josafá, depois de repreender Acabe ("não fale o rei assim..."), aguarda a chegada do único autêntico profeta de Deus ao palco dos aduladores e mentirosos. Micaías era o seu nome. E, como já podemos deduzir, foi o profeta do caos, trazendo a mensagem de destruição, morte e desgraça para Acabe e seu exército, fato que se cumpriu integralmente.

A pergunta do Rei Josafá é mais atual do que nunca: NÃO HÁ AQUI AINDA ALGUM PROFETA DO SENHOR?"

Desde que Norman Vicent Pearl trouxe a junção da filosofia do pensamento positivo ao evangelho, os profetas deste tempo não cessaram de aumentá-la e distorcê-la. Com o advento do neopentecostalismo e do catastrófico desenvolvimento que teve nos últimos dez anos, tornou-se absurdamente ridícula a prédica dos supostos profetas de Deus nos púlpitos, nas televisões, nos rádios, jornais, revistas e gabinetes.

"Eu profetizo vitória em nome de Jesus"; "Eu determino a bênção em tudo o que você puser a mão"; "Eu amarro a Satanás e decreto prosperidade em seus negócios"; "Ninguém poderá resistir a você"; "a unção de conquista está derramada sobre tua vida"; "receba agora a unção de Neemias com a bênção de Jó", etc. Chega a ser enojante conversar com certos cristãos, cuja fala se manifesta tão egocêntrica, tão falsa, tão absurdamente jactanciosa, com fraseados cunhados pelos malditos apóstolos destes dias: "Eu tenho a unção de conquista; eu determino a restituição de tudo o que o Diabo tomou; já sou mais que vencedor e nenhum mal chegará à minha vida; eu rejeito a carestia e profetizo sobre mim mesmo a glória e a vitória".

Basta ler um pouquinho de Bíblia para se notar que a prédica "neopentapostólica" (se me permitem cunhar um termo para essa mesquinharia) é a mesma dos profetas de Baal que decretaram a vitória de Acabe, vitória que não se concretizou. O único profeta "ruim", que sofria na mão do péssimo Acabe, foi o autêntico porta-voz de Deus para um império idólatra e pervertido.

Mas o povo evangélico em sua vasta maioria, pervertido pelos baalistas modernos, não tem ouvidos para escutar. É incrível como se torna veementemente necessária a afirmação categórica do Senhor: "QUEM TEM OUVIDOS PARA OUVIR, OUÇA!" Geralmente se escuta, mas não se ouve. Aliás, só se ouve o que se quer ouvir. Vitória, restituição, unção, prosperidade, cura total, liderança absoluta, é tudo o que se ouve nos púlpitos. Pecado? Plano de salvação? Conduta moral? Obras da carne? Fruto do Espírito? Doutrinas básicas da fé? Não, isso "não vende"! Foi o que ouvi de um empresário famoso, "dono" de outro cantor famoso que explode em sucesso no nordeste brasileiro, fazendo "shows" pelo sudeste com músicas de chorar. "Não deixo cantar nada que encalhe na loja; só o que o povão de Deus quer ouvir". Ah, Acabe, Acabe, quando é que você irá "acabar"...

Haverá ainda algum profeta do Senhor para consultarmos? Haverá alguém sério nesse mar de lama e miserabilidade espiritual? Nossos líderes apóstatas conseguem forçar o governo a decretar FERIADO ANUAL PARA A MARCHA PARA JESUS, mas não são capazes de deter sua própria corrupção, luxúria e promiscuidade! Lutam pelos canais de TV como verdadeiros astros de luta livre, zombando dos dons do concorrente, buscando fatias maiores de adeptos, e o autêntico evangelho vai sumindo no mar, navegando cada vez mais distante de todos!

"Mas eu recebi o milagre! A palavra se confirmou! Deus honrou!" Pobre e ignorante crente analfabeto de bíblia! Nos últimos dias Deus PERMITIRIA o cumprimento de milagres, sinais e maravilhas na vida daqueles que rejeitassem a verdade de Deus, pois, segundo o Espírito Santo, já que rejeitaram a verdade, então que tivessem a operação do erro para a morte, uma vez que rejeitaram o entendimento.

"E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira;" (2Ts 2:11).
Sinais e maravilhas não são credenciais do Espírito Santo (os magos de Faraó também operavam coisas espantosas); verdade e dignidade sim. Por isso os que ainda ousam pregar a verdade estão sendo escurraçados das grandes denominações, acusados de retrógrados, de geniosos, de melindrosos, de saudosistas. Ah, MICAÍAS, profeta sofredor, profetizou sozinho para Acabe à pedido do Rei Josafá, e, à despeito de 400 falsos profetas "de poder", só a sua palavra se concretizou.

Você é profeta, leitor? Então profetize O QUE A BÍBLIA DIZ, não o que A MÍDIA QUER ou o seu FALSO APÓSTOLO manda. Quando falta o poder e a seriedade à mensagem, introduz-se a idolatria no meio do povo de Deus. Foi assim com os hebreus no deserto na adoração do bezerro de ouro, foi assim com o Reino do Norte e seus dois bezerros, foi assim com os cristãos romanos ao longo dos séculos, e agora é assim com os falsos profetas do evangelho, que introduzem ARCAS DE DEUS, MARTELOS DA VITÓRIA, CORRENTES PARA QUEBRAR, PÃO DE DORES PELO PÃO DE CRISTO, SAL GROSSO, TROCA DE ANJOS DA GUARDA, etc. É a volta para o passado, não para um judaísmo apenas, mas para o BAALISMO e o Reino de Satanás.

Ó Rei Josafá, sua pergunta ainda não tem resposta:

"HAVERÁ AINDA ALGUM PROFETA DE DEUS PARA SE CONSULTAR?"

Que Deus tenha pena de nós.

Fonte: Bereianos

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Descobrindo o que é culto racional

ROGO-VOS, POIS, IRMÃOS, PELAS MISERICÓRDIAS DE DEUS, QUE APRESENTEIS O VOSSO CORPO POR SACRIFÍCIO VIVO, SANTO E AGRADÁVEL A DEUS, QUE É O VOSSO CULTO RACIONAL” ROMANOS 12.1


O termo ‘racional’ remete a raciocínio. Parece bastante óbvio. Assim como também, por associação, se entende que somente os seres humanos podem apresentar tal culto, visto que somente eles possuem raciocínio. Os anjos também possuem raciocínio, porém, por natureza não possuem corpo, visto que são espíritos (Hebreus 1:14). Paulo está falando aqui exclusivamente à igreja.




O vocábulo correspondente na versão original o grego “logikên latreian”, ou seja, ‘culto racional’, também pode ser entendido, sem prejuízo, como ‘culto lógico’. De fato, há lógica na racionalidade e vice-versa. Quem acha que essas coisas trazem prejuízo à fé, precisa rever seus conceitos.


O que Paulo está querendo dizer à igreja de Cristo?


Por suas colocações vemos que há uma preocupação do apóstolo em mostrar aos irmãos a necessidade de que se realmente entenda a natureza de tudo isso, no caso, a igreja.


Por que estou aqui? Quem me trouxe aqui? O que vim fazer aqui? O que estão me ensinando é verdade? São questionamentos que todos os crentes deveriam se fazer até que encontrassem respostas racionais para todos eles.


O contrário de culto racional é culto irracional. Ou seja, algo que é feito instintivamente, sem critérios ou razões que justifiquem os procedimentos adotados. Em um culto assim é praticamente impossível se seguir o que está escrito: “Tudo, porém, seja feito com decência e ordem” I Coríntios 14.40 . É impossível que haja qualquer um dos dois componentes pedidos sem que se entenda a natureza de cada um. E é preciso racionalidade para que isso aconteça. Por isso Deus nos fez diferentes das demais criaturas, ou seja, nos criou à sua imagem e semelhança: para que o adorássemos em espírito e em verdade, conscientes de nosso ato e de nossa missão de adoradores.


O reino de Deus é um reino de decência e ordem. Não há espaço para improvisos de última hora. A construção da arca e do tabernáculo comprovam a mensagem de organização que Deus quer nos ensinar. Até na salvação haverá ordem (I Coríntios 15:23).


Esse é o padrão que deve ser perseguido pela igreja de Cristo. Deus se agrada de uma obra organizada.


Em dias atuais podemos identificar como grande adversário desse padrão, o excesso de emocionalismo que tem se alastrado no meio cristão. A busca incessante pelo êxtase e pela experiência sobrenatural extrabíblica, a incorporação de ‘anexos’ doutrinários à Palavra de Deus, como se esta não fosse suficiente e os modismos importados recheados de técnicas mirabolantes de quebra de maldições e encontros obscuros são os componentes deste fim de séc. XX e início de séc. XXI. O que não é uma surpresa, Paulo já alertava que essas coisas fatalmente aconteceriam (I Timóteo 4:1).


Nesse caldeirão doutrinário sem consistência – já que não se sustentam biblicamente – as pessoas estão se dirigindo às igrejas sem saber exatamente o que vão fazer por sua espiritualidade. Vão dançar, cantar, aplaudir, gritar, enfim, sem entrar no mérito dessas questões, quase sempre falta o elemento principal: a Palavra de Deus. Entram e saem alegres e exaustas. O problema é: entenderam a mensagem? A palavra que foi pregada edificou suas vidas? Deus falou com elas através de seu evangelho? Se à maioria dessas perguntas as respostas forem algo como “acho que sim”, algo está fora do lugar.


Cultos de estudo são sempre vistos como ‘enfadonhos’ e ‘entendiantes’. Já pensou, passar quase uma hora apenas consultando referências na Bíblia? Que chato, não? Agora observe Neemias 8:3 “E leu no livro, diante da praça, que está fronteira à Porta das Águas, desde a alva até ao meio-dia, perante homens e mulheres e os que podiam entender; e todo o povo tinha os ouvidos atentos ao Livro da Lei.” Estudo bíblico das seis da manhã até o meio-dia. Após isso, inclinaram-se, e adoraram o Senhor com o rosto em terra. Que lindo, não?


Uma proposta dessas nos dias de hoje seria impensável. Mas se o trabalho for uma celebração com um nome da moda, aí somente um dia inteiro é pouco.


A questão é que não há culto racional sem o entendimento da Palavra. Os ‘avivalistas’ de plantão trocam a bíblia por apostilas preparadas especialmente para direcionar as pessoas para a conclusão que lhes interessa. Seguem o exemplo das testemunhas de Jeová. Alguém já viu um deles evangelizando com uma bíblia em punho? Não, só vão às ruas com exemplares de ‘sentinela’ e ‘despertai’ ou, quando muito, com seus livretos particulares.


Por isso Paulo fala em ‘sacrifício vivo’. Ou seja, sacrifício da vontade da carne para fazer a vontade de Deus. E isso requer dedicação à sua Palavra e não somente àquilo que dá prazer, como por exemplo, ir para um retiro. Requer decência e ordem. Compromisso e organização.


Autor: Missionário Neto Curvina
Fonte: [ Palavra Prudente ]
Via: [ Novo olhar Reformado ]
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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O Propósito do Casamento: Destruindo Visões Populares de Felicidade Conjugal - Paul Washer


Paul Washer - O Propósito do Casamento: Destruindo Visões Populares de Felicidade Conjugal from VoltemosAoEvangelho on Vimeo.

"Diante da Porta Estreita" Spurgeon - na Editora Fiel grátis em ebook

Você pode baixar o livro "Diante da Porta Estreita" , livro inédito de Charles Spurgeon, traduzido pelo Projeto pela graça de Deus, na área vip de downloads da Editora Fiel . Para baixar o ebook, entre neste link, e se não é cadastrado, cadastre-se: assim, você poderá baixar nosso livro, bem como tantos outros ebooks disponibilizados pela Editora (livros de John Piper, Lutero, entre outros), e vários áudios e videos. Ainda existe opção, ao se cadastrar, de receber todo mês um boletim com a últimas novidades da Fiel, e assim ter acesso a descontos e livros exclusivos.

Agradecemos a Fiel pelo espaço disponibilizado, e que seja para Glória Dele em Cristo!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Um chamado para a angústia - David Wilkerson





"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. 
Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;


Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;
Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;
Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;
Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz." Eclesiastes 3.1-11


Coerência e chorar na hora de chorar, rir na hora de rir, abraçar na hora de abraçar... Isso é sinal de vida saudável. Rir na hora de chorar ou chorar na hora de rir é comportamento doentio.

Coisa fácil de se encontrar num mundo (e numa igreja) onde não se pode demonstrar sentimentos, somos pressionados a ser como robôs, prontos para administrar essas "emoçõezinhas", como se fossem coisas de pessoas depressivas, "endemoninhada" ou ainda, como se a nossa credibilidade como homem/ mulher de Deus fosse diminuir por deixar uma lágrima escorrer num momento de dor.


Jesus, que não estava preocupado em demonstrar "força" ou "fraqueza" e muito menos com sua reputação. Plenamente saudável, reagia em coerência com os seus sentimentos. Não dissimulou, chorou quando era pra chorar e riu quando era pra rir e desceu o açoite nos vendilhões do templo, irritado com o que faziam ali. 



Até nisso temos que ser como o Mestre.

Discípulos ou prosélitos: O que as igrejas tem se dedicado a fazer?

Por Bruno Saavedra

Há cristãos que são partidários aguerridos, que defendem com unhas e dentes aquilo que acreditam ou aquele grupo do qual fazem parte. Esse tipo de seguidor é aquele buscado pelos fariseus mencionado por Jesus:

"Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas, porque percorrem terra e mar para fazer um convertido e, quando conseguem, vocês o tornam duas vezes mais filho do inferno do que vocês" Mateus 23.15
A versão J.F. Almeida Revista e Atualizada usa o termo prosélito, em vez de convertido. Prosélito vem do grego proselutos e significa “aquele que chegou, estranho” (Dicionário Vine). Em contraste, encontramos outro termo no Novo Testamento: discípulo. Este termo ocorre ocorre 257 vezes no Novo Testamento. 
Segundo o Easton’s Bible Dictionary, um discípulo de Cristo é alguém que (tradução nossa): Acredita nos ensinos de Cristo, crê em seu sacrifício, recebe seu espírito e imita seu exemplo.

Proselitismo versus discipulado:

A diferença nítida entre um prosélito e um discípulo, a meu ver, é sua disposição em aprender. Um prosélito (a partir da acepção de Mateus 23:15) tem fé cega. Segue alguém sem questionamento e seu mestre gosta disso. É um indivíduo que crê somente, tem pouca disposição em questionar. Vê em qualquer atitude de questionamento e dúvida uma atitude de rebeldia. Partidos políticos gostam de prosélitos (vulgo militantes). Verdadeiros mestres não.

Verdadeiros mestres gostam de discípulos. Discípulos são aqueles que têm sede de conhecer. Questionar não é visto como rebeldia, mas como a busca sincera de um coração que quer a verdade. Discípulos são alunos, amam aprender e vivem buscando formas de praticar a justiça. Jesus nos mandou buscar discípulos:

"Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo." Mateus 28:19
Jesus não nos enviou a conquistar prosélitos. Jesus não quer em sua igreja “vaquinhas de presépio” ou “papagaios de pirata”. Ele deseja que aqueles que O seguem sejam alunos e professores ao mesmo tempo. Jesus quer ver seus filhos como leitores atentos de Sua Palavra e não seguidores cegos de lideranças religiosas que só sabem manipular suas mentes e seus corações. O Senhor deseja homens que pratiquem a justiça, amem a fidelidade e andem com Ele em humildade:


"Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o SENHOR pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a e andes humildemente com o teu Deus?" Miquéias 6.8

O exemplo dos bereanos
Um exemplo muito claro de discipulado real foi aquele encontrado na cidade de Beréia. Ora, os bereanos não eram melhores que quaisquer outros povos que receberam o evangelho. Contudo, ao entrarem em contato com os mensageiros de Cristo, não acreditaram prontamente neles. Antes duvidaram e isso não foi visto como rebeldia, mas como a busca sincera pela verdade. A disposição de buscar informações para validar o que ouviam foi tamanha que foram dignos de um elogio registrado na Escritura:

"Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim."Atos 17.11 


Quando vejo, em algumas igrejas, pessoas muito mais dispostas a seguir um líder ou um ensinamento apregoado e não verificar se as coisas são de fato como se afirma ser, entristeço. Não acredito que uma vida cristã consistente pode ser conseguida a partir da acomodação. Como podemos defender algo de maneira equilibrada e serena se pouco se analisou aquilo que dizemos acreditar? Frases como “Meu pastor disse isso, então acredito” ou “Minha igreja pensa assim, logo deve ser verdade, pois tantas pessoas não podem estar enganadas...” me entristecem. Não era isso que Jesus queria. Ele não quer meros seguidores desprovidos de senso crítico. Não me parece Sua vontade ter seguidores prontos a aceitar sem questionar o que lhes é pregado (imposto?). Não se acanhe diante de um “falso líder” ou “falso profeta” interessado única e exclusivamente em arrebanhar mais ovelhas para sua congregação (e aumentar suas ofertas). 


Estude, leia, pesquise, conheça. Adote o “ceticismo de Beréia”.


Não queremos dizer que você deve duvidar de tudo, mas enfatizar que um discípulo de Cristo toma uma posição esclarecida com relação à igreja e em relação à Palavra de Deus. 


 *** Bruno Saavedra, via e-mail, para o Púlpito Cristão